sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONSCIÊNCIA E COMUNICAÇÃO

Até que ponto a consciência pode ajudar ou atrapalhar a comunicação do médium?
Vamos debater esse assunto?
Camila.

26 comentários:

  1. Saravá Camila,
    Penso que:
    1 – A mediunidade é uma faculdade do espírito encarnado (ser humano) que permite a comunicação com a dimensão etérea (plano espiritual) que transcende a nossa dimensão densa e concreta (plano material);
    2 – O médium funciona como um “aparelho” receptor e transmissor, tornando-se, através da prática, eficiente na conversão da comunicação mediúnica numa informação (mensagem) ou outra manifestação útil para nossa realidade física (plano material);
    3 – Todos os seres humanos são “aparelhos” receptores e emissores, mas para aqueles que não exercitam essa faculdade, a comunicação mediúnica deixa de ser percebida.
    4 – O exercício da comunicação mediúnica exige do médium um trabalho energético, tanto físico como mental, para ajustar sua vibração e sintonizar a frequência em que ela se manifestará.
    O que atrapalha a incorporação consciente se resume na impressão que é você e não a entidade que esta se manifestando e, não sendo verdadeira a incorporação, a situação de ridicularidade e as consequências às quais estará exposto faz com que muitos médiuns não relaxem e não deixem fluir naturalmente a incorporação, na tentativa de controlar e saber o que é a entidade que está verdadeiramente se manifestando.
    Em contrapartida a incorporação consciente ajuda mais no desenvolvimento espiritual do médium, pois lhe facilita apreensão dos ensinamentos decorrentes da manifestação mediúnica e estimula a uma maior responsabilidade pessoal com seu aperfeiçoamento mediúnico.
    A incorporação consciente demanda um maior esforço energético do médium, mais instrução espiritual e intelectual, mais coragem, fé, humildade, aceitação, respeito, disciplina, concentração, colaboração, sinergia, observação, conhecimento, reconhecimento, amor a verdade e ao próximo.
    Antes de entrar para Umbanda e há muitos anos atrás, tive uma incorporação absolutamente inconsciente que durou cerca de 2 horas ininterruptas. Este acontecimento me provocou muito receio e nada mais acrescentou, há não ser a certeza que ela ocorre.
    Quando me aconteceu essa incorporação inconsciente, me senti muito mal por ter noção do que foi comunicado, bem como não ter responsabilidade pelo que aconteceu devido à inconsciência. É como não ter liberdade de escolha.
    Na psicologia o inconsciente não está desassociado do ego, portanto uma manifestação mediúnica inconsciente talvez tenha mais chances de ser animismo do que a incorporação consciente.
    Acredito que é bastante raro o caso em que o médium finja conscientemente uma incorporação, qualquer que seja. Fatalmente será descoberto em algum momento devido à própria proteção espiritual existente no Terreiro de Umbanda.
    Em minha opinião a incorporação inconsciente pode gerar uma comunicação com tanto valor como a comunicação advinda da incorporação consciente, contudo penso que alguns benefícios para o desenvolvimento e compreensão do médium inconsciente são muito mais difíceis de serem alcançados.
    Cabe ressaltar que não devemos confundir consciência com memória. O leitor deste texto neste momento está consciente, mas não se lembra de cada palavra que leu. Desta forma devemos considerar que também é comum entre os médiuns conscientes que logo após a incorporação ou outra forma de comunicação mediúnica, ocorra perda total ou parcial da memória recente, seja por um processo de disciplina mental e pessoal, ou seja, por um efeito do desligamento do processo mediúnico com alteração da sintonia vibracional.
    Por fim, a comunicação mediúnica se estabelece com o propósito da caridade e de elevação da consciência individual dos envolvidos, sendo parte do trabalho de amparo, proteção e orientação da evolução de toda humanidade.
    Temos muito a aprender e se expresso aqui meu pensamento é no intuito de provocar acréscimos ou divergências que possam nos levar a um melhor entendimento da questão.
    Axé,
    Paulo Braz

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  2. Essa é uma das minhas principais dúvidas.
    Mas tento fazer sempre oq como o Pai Benedito me ensinou, apesar da minha pouca experiência, na dúvida não falo...

    Saravá

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  3. Excelente tópico. Essa é uma questão pra ser muito discutida. No meu caso, que estou começando agora e sou totalmente inexperiente na Umbanda, posso afirmar que a minha consciência mais atrapalha do que ajuda. Primeiro pela velha insegurança "sou eu ou é a entidade?", não é tão fácil "assumir" pra eu mesmo a existência da tal terceira energia. Tipo, sei que ela existe, sei que eu preciso da entidade e vice-versa, mas na prática é mais difícil.A primeira vez que incorporei Preto velho, de cara ele ja pediu algumas ervas prum capitão, fiquei pensando "será que não é o meu conhecimento de saber que ele trabalha com ervas que me fez pedir isso?". E quando estou trabalhando no meio, me vem alguns pensamentos, uma vontade de falar alguma coisa, mas o medo de falar besteira não deixa. Outra é o constrangimento (talvez nem seja essa a palavra) e a responsabilidade de vc estar ali ouvindo e aconselhando pessoas que se expõem pra nós. Às vezes, como cambone, me sinto invadindo a privacidade da pessoa que está se consultando. Mas de que adiantaria não estar consciente e não ter aprendizagem? Uma coisa que eu sempre faço antes de começar os trabalhos é falar com as entidades " estou aqui pro que vcs precisarem, me guiem." E talvez esteja funcionando. A cada dia que passa me sinto mais seguro e minha fé aumenta.
    Saravá a todos!

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  4. Ah, esqueci de me apresentar: sou Robson de Oxalá, gira de quinta - feira.
    Axé!

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  5. A consciência na incorporação é uma dádiva na medida em que podemos aprender com as experiências dos atendimentos.Pelo menos para mim. Aí eu creio que há também uma grande prova ao nosso real desenvolvimento, por parte das entidades.
    Tenho pensado muito neste assunto e vejo que muito mais do que a leitura, as pessoas que vão para o toco devem ter outros atributos.A paciência, o amor irrestrito pelo próximo, a compreensão. Já vi médium em atendimento desincorporar e sair do toco por não saber lidar com uma situação grave.
    Médium com muitos pré-conceitos sobre a vida trabalha com mais dificuldade sendo consciente. Sabedoria é um atributo misterioso ainda para mim.Já vi gente mais velha e com muito conhecimento intelectual ser julgada como grande médium e que com o tempo mostrou sua verdadeira face. Já vi gente mais nova com pouco conhecimento, mas com muita sabedoria e humildade prestando grandes serviços à espiritualidade.
    Ser médium consciente faz com que sejamos mais responsáveis pelo que deixamos a entidade falar e fazer.Porisso nosso desenvolvimento deve ser constante, não só como médiuns ,mas como seres humanos abertos à experiência espiritual e humanitária da caridade.
    Ir para o toco dá a falsa impressão que somos , ou nos tornamos, poderosos e independentes.Aqui quero dar um outro sentido à pergunta:Até que ponto a consciência pode ajudar ou atrapalhar a comunicação do espírito pelo médium? Na medida que não conversamos com os dirigentes e falamos o que sentimos e as dificuldades que temos, temos pouca consciência de quão importante é esta comunicação para os que vão lá buscar pelo menos um conforto. Na medida que no final da gira não estamos bem, e por receio de incomodar ou de levar uma bronca, não falamos nada, não temos consciência da importância de nossa mediunidade.
    A consciência do médium ao passar as mensagens das entidades é importantíssimo para seu desenvolvimento pessoal e espiritual, mas a sua consciência em outros aspectos como falei ,também o é.É o que eu acredito.

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  6. Com ética, coerência e seriedade nao tem como atrapalhar. As armadilhas na consciência sao: a soberba, a ignorancia e a hipocrisia.

    Sidney

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  7. Como gostaria de saber mais informações e percepções de médiuns sobre a consciência na incorporação, peço que se possível Camila envie por email aos membros do terreiro que participem do blog. Acredito que quem trabalha nas correntes tenha muito a dividir de suas experiências pessoais na incorporação, mas andam meio desligados do blog. Às vezes é bom lembrar. Da minha parte vou passar para minha lista de médiuns de outros estados ok?

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  8. adoro tudo no blog ! mas como vou saber que estou pronta pora dar consultas?

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  9. Anônima, se você não se identificar não consigo saber com quem estou falando.

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  10. Rob, na verdade a incorporação é assim mesmo. Por isso que você deve se entregar ao espírito, porque se você não tiver a fé e a sensibilidade de fazer o que a entidade quer, você não está pronto para servir como cavalo.
    Quando uma pessoa inicia seu desenvolvimento mediúnico, é muito comum que dúvidas apareçam, por essa razão que a comunicação com a "hierarquia" é importante, pois sua função é auxiliar aos que precisam.
    Portanto, vá em frente. Havendo dúvidas, pergunte.
    Saravá,
    Camila

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  11. Sidney, você realmente disse tudo. Tendo esses princípios, impossível que o espírito não te ajude.
    Acrescentaria a humildade e a fé no teu tópico, porque assim, vamos em frente!
    Axé,
    Camila

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  12. É verdade Andréa, o desenvolvimento também se faz com humildade, compreensão e amor ao próximo.
    A comunicação é isso, você transmitir o que sente ao consulente, aos Pais/Mães de Santo e sua "hierarquia".
    A nossa sabedoria é agregada com a do espírito, o que se transforma naquela história do café com leite que o Pai Fernando já disse algumas vezes, o que se transforma em uma terceira energia. Então, nunca estaremos sozinhos nessa caminhada, por isso que é preciso ter a fé.
    Saravá,
    Camila

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  13. Uma duvida: se a energia do espirito e a do medium vao se transformar numa terceira energia, então mesmo quando o medium é inconsciente pode ocorrer animismo?!

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  14. Junior, o mesmo o médium inconsciente tem participação na comunicação.
    O animismo é quando o espírito do médium incorpora no médium.
    Esclarecida tua dúvida?
    Axé,
    Camila

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  15. Tá aí uma boa coisa para ser explicada Camila: como um médium pode incorporar seu próprio espírito?

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  16. Andréa,

    como acontece a incorporação eu realmente não sei, mas em qualquer livro espírita você vai encontrar sobre o animismo. Inclusive, aproveito para trazer a transcrição do livro “O Espiritismo de A a Z”, editado pelo Dpto. Editorial da Federação Espírita Brasileira: “Fatos anímicos são aqueles em que o médium, sem nenhuma idéia preconcebida de mistificação, recolhe impressões do pretérito e as transmite, como se por ele um Espírito estivesse comunicando” (fls. 359)

    Axé,
    Camila

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  17. M.Camila:
    Sei tb muito pouco sobre animismo,mas uma vez assisti a uma apresentação, onde o palestrante transmitia uma idéia igual a sua,de uma maneira bem didática ele explicou:
    ""O animismo ocorre qdo o espírito do médium acessa uma espécie de arquivos de vidas passadas(suas),então é o própio espírito,resgatando experiências antigas ,e as retransmitindo, numa espécie de auto-incorporação"".
    Queria aproveitar para sugerir que se abra novamente um ícone no site do TPM,para se acessar o blog,uma vez que muitas pessoas pensam que ele não existe mais,é um desperdício um espaço rico como o blog,não estar sendo acessado como era antes.
    Axé:Cleópatra

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  18. Cleópatra, no embalo postei pela Camila e fique certa que tua sugestão será acatada. Axé, Fernando

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  19. Boa noite Camila,

    Frequento o terreiro desde Novembro de 2010, cheguei lá e estava praticamente no inferno e graças a todos as maravilhosas entidades e as pessoas que deixam as mesmas trabalharem aliados a minha determinação e ação me sinto praticamente nas portas de Arunda. Agradeço a todos os médiuns, as pessoas do terreiro e as entidades por isso.
    Bom,vou desviar do tema novamente mas certamente falando sobre a consciência do médium.
    Estava na última gira de sábado quando presenciei com mais outras pessoas um fato lastimável, uma médium, que não estava incorporada empurrou grosseiramente uma moça que pelo que disseram, estava querendo entrar no congá para receber sua entidade. Se ela podia ou não, não vem ao caso. Ela me disse que veio de muito longe e que precisava de ajuda. Pois bem, se uma médium faz isso sem estar incorporada fico imaginando o que ela faz incorporada!!! Será que ela tem consciência do mal que causou ou poderia causar a esta moça e aos demais que estavam perto? Será que ela tem problema com poder? A primeira vez que entrei no terreiro fui recebido pela mesma pessoa com um ar autoritário e grosseiro, mas pensei bem e cheguei até a cogitar: "Poxa devo estar embruxiado mesmo, cheio de encosto" como se meu santo não batesse com o dela, mas percebi com o tempo que a vaidade e prazer pelo poder realmente tenta algumas pessoas. Meu intuito com isso não é "dedurar" ou apontar os defeitos dela e me achar um anjo, mas lhes digo que se fosse eu no lugar daquela moça que recebeu o empurrão no meu primeiro dia lá e eu fosse embora, como a moça foi, talvez já estivesse morto, pois se nào fosse ajudado certamente teria uma recaída pois tinha problemas sérios com droga e a partir daquela data em que me colocaram no centro com mais 6 pessoas e depois acabei ficando sozinho no meio da estrela, entendi que tiraram uma péssima companhia que me atrapalhava muito. Creio que primeiramente as atitudes dos médiuns devem ser bem regradas, cheias de amor, caridade, fraternidade e paz de espirito, para que quando incorporados eles possam relaxar e deixar as entidades trababalharem em prol da ajuda e crescimento de todos.

    Axé!!!!!!!

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  20. Tebet,
    lamento que isso tenha acontecido, mas com certeza não foi intencional. Tenho certeza que não deve ser considerada a atitude como agressão.
    Em todo caso, a pessoa deveria ir falar com o dirigente do terreiro para resolver a situação.

    Axé,
    Camila

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  21. Se estamos em um templo religioso e realmente um médium com ou sem a vibração de uma entidade, da um empurrão em uma pessoa, seja o motivo que for, me desculpe Camila, mas ao meu ver é sim agressão, pois a pessoa esta lá por algum motivo e é obrigação de todos os participantes, ativos ou não da corrente, de bem recepcionar as pessoas. Com certeza, o dirigente tem que ser imediatamente informado sobre o ocorrido e esse médium tem que prestar os devidos esclarecimentos.
    Detalhe, o médium sempre representa o terreiro, e um terreiro sempre representa o nome da religião que prega, então muitas vezes uma atitude isolada pode prejudicar o nome de toda uma religião, principalmente a nossa Umbanda que as pessoas não entendem as verdadeiras realidades, vinculando a outras religiões como as de origem afro com matanças e etc... e tudo mais. Tebet se a pessoa que foi alvo da agressão não se foi relatar o fato ao dirigente, creio que você poderia faze-lo, pois esse médium precsa de apoio.

    Saravá aos amigos/irmãos

    Rafael d´Ogum

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  22. Rafael, a pedido da Camila vou responder teu questionamento. Antes de mais nada, não quero discussões dentro do Blog que é um veiculo de comunicação e aprendizado. O assunto chegou ao meu conhecimento e por isso para resolver o assunto mande-me o nome da pessoa que vc diz ter sido agredida e o nome da pesso que cometeu a suposta agressão para que eu encaminhe ao Pai Bitty, o responsável pela gira de sábado que tomará as providências para elucidar o assunto que fica definitivamente encerrado. Pai Fernando de Ogum.

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  23. Muito bom esta discussão e os depoimentos também. O texto realmente traz uma abordagem série e ampla no que tange os maiores desafios para o médium sério e comprometido. Não é a toa que considero este blog um canal na busca de ampliar o universo umbandista na tentativa de por de lado misticismos e teatros criados pelos médiuns. O bom ritual sim, mas o teatro é pernicioso, na medida que dificulta as diretrizes e orientações da própria entidade.
    Consciência na incorporação é um fato. E o que vai acabar com as dúvidas é a confiança e na aceitação da Umbanda por parte do próprio Medium. Esse será seu grande avanço no seu desenvolvimento.
    Mas é preciso buscar dentro de si (o médium) essa força para, com o tempo, ajudar também na incorporação. Haja vista o estado emocional do médium durante a gira, o que pode, às vezes, deixar de perceber seu próprio desenvolvimento e sua evolução.
    a Lei da Afinidade, como o é a Lei do Livre Arbítrio, é um carimbo da espiritualidade. E estas leis trazem dentro de si as diretrizes espiriturais para que cada um tenha o que lhe é de direito, bem como sua obrigação e deveres frente às escolhas que assim fizer.
    Oxalá se todos os médiuns afiassem suas próprias ferramentas. Se todos os médiuns aprendessem a amar verdadeiramente sem interesse. Se doar, na proporção de que quanto mais se dá....mais se recebe. Oxalá se todos lutassem pelo resgate e manutenção da verdadeira Umbanda, onde todos deveriam ser vistos como únicos e unidades em desenvolvimento...sem distinção, crenças, conceitos ou filofias.
    Não se pode dar o que não tem, como também não se pode receber o que não lhe é de direito. Percebemos tão pouco pela nossa capacidade ainda limitada.
    Ao médiun consciente, e feliz por essa benção e permissão para aprender, estudar nunca será demais. E quando ele estiver pronto...o mestre vai aparecer.
    Quanto melhor estiver preparado o médium, mais firmeza e mais iluminada será a entidade que o assiste.

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  24. Joni, excelente comentário.

    Axé,
    Camila

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  25. oi meu nome é katia e sou de são paulo a 2 anos comecei frequentar um terreiro aqui depois de ter passado por varios este segue um esquema diferente dos outros por isto algumas pessoas insistem em me dizer que estou no lugar errado não sei qual o motivo mas gosto de la e quando vou em outro terreiro geralmente não volto mais dou consulta com uma baiana a qual até hoje não sei quem é mas me sinto insegura sinto que as pessoas me olham querendo ouvir algo que diga respeito a elas ou que eu as ajude porém nunca sei o que dizer ou o que é particular da vida de uma pessoa os ensinamentos que passo sei que são dos meus conhecimentos coisas que aprendi frequentando o cardecismo afinal eu ja li toda codificação e mais. sempre tentando entender que tipo de médium eu sou e como melhorar sei que quando danço não sou eu sei que quando tudo começou não era eu pois eu me jogava no chão e depois ficava morrendo de vergonha me perguntando porque fazia aquilo ja que sabia o que eu estava fazendo mas agora é tudo diferente quando dou consulta tenho tanto medo de errar que torço para não atender ninguem ja falei com o pai da casa disse a ele que não acredito em mim ele só me responde que ele acredita ri e torna chamar a entidade novamente ele e um bom homem um senhor de 76 anos e acredito eu que ele deve saber o que faz quem não sabe sou eu sinto que tenho tanto a aprender mas ja não sei mas o que pesquisar a sensação é que eu não me encaixo em nada e o pai da casa só me responde que é porque tudo é muito laico nunca vi nenhuma entidade minha transmitir um ensinamento do qual eu não tivesse conhecimento e se falo é por insistencia da pessoas em perguntar por isso acho que tudo é mistificação e animismo da minha cabeça devo ressaltar que só quem fala é a baiana e a criança a pombagira não fala não ri e o exu só rosna como um bicho sei la. as outras entidades incorporei bem pouco e não sei quem são sempre vejo este blog e olho a pagina do terreiro hoje resolvi escrever com a mesma pergunta fervilhando em minha mente será que é isto mesmo será que estou no caminho correto até hoje não achei respostas devo confessar que adoro a umbanda e sinto até um pouco de inveja de outros médiuns tão seguros que são fico a imaginar se algum dia serei como eles tento melhorar mas a cada dificuldade ja penso em desistir por achar que posso vir a ser falha e causa da perda de fé de algumas pessoas como posso eu ter certeza de que realmente sou médim algumas colega ja me disseram que viram ou ouviram as entidades delas só como uma prova de que elas estavam ali eu nunca vi nada. tenho sensações fisicas esranhas quase que diariamente como sou da area da enfermagem sei que elas são sem fundamento e fico a imaginar se até estas sensações não são criação mental procuro me controlar porque tenho uma enorme vontade de gritar acho que deveria ter um livro que ensinasse e explicasse melhor tudo isto mas de forma mas simplificada sobre o medium de um terreiro como pode um médium com tantas duvidas ser melhor preparado a 2 anos espero melhorar e não senti diferença a não ser pelo fato de que não me jogo mais no chão. existe algo que seja de conhecimento de outros que possa então me ajudar a compreender melhor esta situação

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  26. Katia, oque está acontecendo com vc e esse teu momento é muito comum na Umbanda com um médium novo. Se vc conhece o kardecismo, sabe que lá não é necessário o médium dar o nome. Só uma mensagem que fale de amor já é o suficiente.Na Umbanda a entidade tem que vir no momento certo, com o ponto cantado correto, a incorporação tem que ser de acordo com a linha que chama, riscar o ponto e ainda dar consulta. A Umbanda é muito exigente com seus médiuns. Por outro lado, eu como Pai de Santo com quase a mesma idade do seu, fico imaginando se vc estivesse em meu terreiro. Acho que iria proceder da mesma formas que o seu. Confie nele e deixe o tempo passar e vc vai criar confiança em vc. Se precisar de mais algum comentário, é só escrever. Axé, Fernando

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