terça-feira, 31 de março de 2009

MAIS DUAS DO JIMMY

O excelente Jimmy recebeu mais duas imagens intuitivas e com o costumeiro brilho retratou para aumentar a galeria das entidades retratadas. Marianinha, uma doce criança e o conhecido Exu 7 da Lira. Vale conferir e copiar. FMG

domingo, 29 de março de 2009

REFLEXÃO

Em fase de arrumação caseira, mexendo nos papéis cuidadosamente guardados, o suficiente para serem redescobertos nesses momentos de limpeza, encontrei um deles que me fez renascer o orgulho daquele que em espírito me disse: “o maior prazer para um pai é poder chamar seu filho de irmão”. O jornalista Acir Guimarães,meu pai carnal, em sua coluna especial como Diretor da Gazeta do Povo, em 1945, escreveu:
“PENSO, LOGO...
Os elogios que estão desabando sobre a minha cabeça já teriam confundido a minha modéstia, não tivesse eu o habito de andar com os meus últimos cabelos à mostra, afrontando as intempéries, garoas e geadas dos cruentos invernos curitibanos. Quem vem para a luta deve esperar as situações difíceis dos revezes e contar com as contingências da vitória. Eu sempre aceito as glórias e os benefícios na certeza de arcar com os ônus. Recebo os aplausos dos meus colegas, com especial agrado os de “O Dia”, e me confesso devedor por tanta e espontânea gentileza, mas, creiam os meus amigos na minha sinceridade, eu não gosto dos aplausos. Por calculo, talvez; pelo frio raciocínio de quem já viveu a vida na intensidade da sua luta interior, assistindo as batalhas de todas as horas, de todos os minutos, de todos os momentos, da sobrevivência. Ninguém vence sem competição e sem derrota de outrem; ninguém sobe sem deixar outros abaixo; ninguém recebe aplausos sem o desprestigio de vaidades alheias e sem o rancor de veleidades insatisfeitas.
Nunca me acovardei, mas prudência e caldo de galinha...
É assim que, quando me aplaudem, curvo a cabeça pára agradecer e para me livrar de alguma pedrada certeira.
A glória embriaga e no fundo da sua taça há o desencanto dos fatos consumados que passam para as recordações e para as saudades.
A glória é um epitáfio. O herói revelado é um cadáver. A imortalidade é parada. Estatela-se fria e imóvel nos mármores.
Eu amo a vida, a luta, o movimento e a luz. Não quero aplausos, não quero glórias, não sou herói. Acir Guimarães”.

sábado, 28 de março de 2009

BONITO TEXTO DA LAURA SOKOLOWSKI

Foto Henrique Karan

A Laura Sokolowski fez um bonito texto sobre a importancia do "bate a cabeça", publicado em seu blog bloguinho sobre os pontos cantados. Adiante vai o escrito: ""Bate a cabeça, filho de Umbanda
Bate a cabeça, filho de fé"

Bater a cabeça... Quem não é Umbandista, sei que não entende ao certo o que significa esta expressão... Mas sei também que, por vezes, mesmo nós umbandistas não compreendemos por completo a abrangência deste simbólico gesto / ritual, em que todos os médiuns se abaixam e encostam suas testas no chão do Terreiro...
Quando eu ainda estava na Assistência (ou seja, antes de "vestir o branco" e entrar para a Corrente de médiuns), achava muito bonito este momento... Quando entrei na Gira, lembro da sensação de "bater a cabeça" pela primeira vez... Um orgulhozinho de estar finalmente podendo fazer aquilo também...

Mas, devo confessar que por muito tempo fiz o gesto sem procurar entendê-lo... Até que um dia me peguei pensando... Mas por quê bater a cabeça? Que significados isso carrega?Bom, primeiramente, é uma demonstração clara de devoção à religião escolhida. Os católicos fazem o sinal da cruz e se ajoelham ao entrar na igreja. Os budistas, fazem três "prostações" completas ao adentrar no Centro / Templo. Os muçulmanos, os judeus, os evangélicos, todos temos nossos rituais de devoção.

Mas, juntamente com essa devoção, o "bater a cabeça" traz o respeito e a confiança, traz a entrega total aos trabalhos que vão se desenvolver. Explico: "num belo dia", tive um insight: ao invés de, naqueles momentos em que ficamos abaixados com a testa no chão, ficar entoando o ponto, comecei a explicitar, mentalmente, o que eu estava sentindo ao fazer aquilo, dizendo, mentalmente:
"Eu bato a cabeça. Eu bato a cabeça para a Umbanda. Eu bato a cabeça para o Terreiro do Pai Maneco. Eu bato a cabeça para a Corrente do Seu Akuan. Eu bato a cabeça para o Pai Fernando. Eu bato a cabeça para o Pai Bitty de Ogum. Eu bato a cabeça para esta Gira. Eu bato a cabeça para esta Hierarquia. Eu bato a cabeça para esta Curimba. Eu bato a cabeça para essa Corrente. Eu bato a cabeça para esta assistência..."

Pronto, termina o ponto, nós nos levantamos... E minha fé, minha entrega e minha dedicação aos trabalhos estão fortalecidas... Acabei de mais uma vez selar um compromisso, compreendendo que estou ali por livre e espontânea vontade, que fui eu quem escolheu aquela Gira, naquele Terreiro, e que devo a todos respeitar - pois a todos "bati a cabeça".

Saravá. "

sexta-feira, 27 de março de 2009

OGAM KAIAN

Sei que todos os setores do ritual de um terreiro têm entidades que cuidam e zelam por eles. Desde o inicio do Terreiro do Pai Maneco nossos atabaques e engoma em geral são cuidados por uma entidade que se chama Ogam Kaian. Algumas vezes ele se dá ao luxo de incorporar e agitar as batidas dos atabaques arrancando sons de uma força difícil de descrever. Um ponto de saudação à essa entidade é contado com o máximo respeito e ele é por nós considerado um Orixá da Umbanda. Não sei se em outros terreiros existem entidades iguais. Agora o Jimmy, que já retratou outros espíritos, mais uma vez demonstrando uma sensibilidade incomum além de extraordinário dom, está trazendo para conhecimento de todos, com incrível fidelidade, eu afirmo, o retrato do nosso Ogam Kaian. Ogunhe!

JOVENS VÃO FAZER REPORTAGENS

Um grupo de jovens do terreiro do Pai Maneco, alguns jornalistas e outros estudantes de vários cursos, vão iniciar uma série de reportagens sobre os terreiros de nossa cidade, fazendo entrevistas e divulgando suas filosofias de trabalho. Isso é interessante porque eles, além de conhecerem os trabalhos desenvolvidos em outras casas de umbanda, vão ajudar a divulgar nossa religião. A única recomendação que eles têm é de respeitarem a diversidade dos cultos. Comentários críticos estão proibidos. Essas reportagens serão divulgadas em nosso site. Vão meninos, toda sorte para vocês e que tenham uma nova experiência que lhes trará sem duvida um aprendizado de grande valia.

terça-feira, 24 de março de 2009

JANTAR NA BAHIA COM O PAI MANECO


No site http://www.paimaneco.org.br/ na Minha Opinião de Fevereiro, mencionei o jantar mensal do Didi com o Pai Maneco, na Bahia, onde muita coisa boa tem acontecido. É uma opção alternativa da pratica da Umbanda. Acima na primeira foto os convidados aguardando o jantar que está sendo preparado, como se vê na 2a. foto.

segunda-feira, 23 de março de 2009

QUE FALTA FAZ

Hoje é 2ª. feira, dia da minha gira e eu estou aqui no computador olhando para o relógio. Faltam poucos minutos para a gira começar. Não pude ir porque estou gripado, mas já estive no terreiro à tarde cuidando da minha gente de fora. Deixei tudo arrumado para quando o Caboclo Akuan chegar, mesmo não incorporando, já tenha seu trabalho organizado. É ele quem cuida do pessoal de fora. Ogunhê! Também hoje é dia de amaci, a lavagem de cabeça com ervas e bebidas do orixá oficializando a entrada desses médiuns na gira. Sejam bem-vindos! Eu fico surpreso com o entusiasmo do povo daqui com a Umbanda. Caem de cabeça na religião. E o melhor é que não entram na corrente pela dor, mas pela alegria e com o coração cantando nossos pontos, no fundo o samba que tanto gostamos. Viva a alegria e a musica! Interessante como podemos misturar tudo dentro de uma gira. Sofrimento, doença, stress, viciados no álcool e no crack, mas também pessoas em busca de uma religião que ouviram falar que nasceu aqui no Brasil. Viva a dor e a alegria! Nosso ritual é bom, porque é curto no inicio, para ninguém se cansar, e vibrante na continuidade com a gira de Ogum. Essa gira é muito bonita. Ogum no terreiro é força na certa. Ela começa com o Caboclo Akuan incorporando, não hoje porque estou aqui e não lá. Mas ele é chamado e vem com certeza. Mas o Ogum 7 Ponteiras do Mar, da mãe Lucilia, leva a gira com a mesma força. Salve Ogum 7 Ponteiras do Mar! Além da vibração das sete linhas dentro desta primeira parte algumas pessoas sentam no meio e os oguns iniciam seus trabalhos. Sempre mais de cinqüenta e menos de sessenta pessoas ficam ali recebendo a força de Ogum. Acho interessante esse trabalho, porque depois das interferências espirituais dos oguns, normalmente é chamada a linha do Caboclo da Pantera ou da falange do Caboclo Akuan para trabalho de limpeza. Essas duas falanges não fumam, não bebem e não falam, só agem e vibram. Algumas vezes depois deles é chamada a linha de Iemanjá para limpeza ou de Iansã para levar os eguns inconvenientes que foram afastados das pessoas. Mais ou menos por aí. Eparrei! Depois de tudo isso ainda é chamado o Ogum de Ronda para encerramento da gira de Ogum. Um intervalo para passar à segunda etapa, hoje a gira de Boiadeiros. Como fazemos giras alternadas, ou seja, boiadeiros, preto-velhos, esquerda e caboclos, na próxima semana vou falar sobre giras dos preto-velhos. FMG

sábado, 21 de março de 2009

No Natal passado minha mulher, seguindo uma orientação de uma revista, resolveu inovar. Conversamos sobre isso e ela explicou que o Natal do velho barrigudo não tem nada de comum com nosso país. Estamos no verão e ele no inverno, aquele pinheiro é europeu e estamos no Brasil, algodão para imitar neve está fora porque aqui só neva em Santa Catarina. Resolvemos, então, transformar a decoração com plantas tropicais. Foi muito legal. Folhagens tropicais, como bananeiras, caetés, mangas, bananas, abacates, carambolas e uma mini árvore da fruta jaboticaba, fizeram o clima de festa em nossa casa. Todas as flores eram tropicais com arranjo em toalha que estampava um tucano. Na mesa escapou o bicho porco e o peru ficou de fora da matança, para dar lugar ao arroz branco, farofa e muita fruta. Sucos de fruta fizeram par com o refrigerante americano que não posso dizer o nome para não fazer propaganda.
Eu adorei a idéia e o Natal em minha casa vai ser sempre assim. Foi a forma mais querida de homenagearmos o nascimento do Jesus de Todos. Só não consegui substituir o trenó do velho que é puxado com renas, pelo redemoinho do Sacy Pererê trazendo os presentes... Por isso que a idéia da Umbanda brasileira me cativou.

AMALÁ SEM POLUIÇÃO

O umbandista tem obrigação de quando fizer um amalá não deixar nenhum material poluente no local da entrega, como o da foto.

sexta-feira, 20 de março de 2009

PERGUNTAS DA MOHANA

Faz algum tempo recebi um e-mail da Mohana fazendo algumas perguntas, as quais respondi na ocasião. São perguntas interessantes e que talvez possam servir para outros médiuns e por isso vou atualizá-las no Blog.

Pergunta: os ditos trabalhos de amarração, trabalhos para prejudicar alguém e a tal magia negra. Quero saber a tua opinião sobre eles. Eu ouço daqui, dali e aprendo com as entidades que eu trabalho. Geralmente as pessoas procuram muito a dona Maria Mulambo para esse fim: tirar as mandingas de suas vidas.

E o que observo é que de 10 pessoas que falam ter trabalho feito pra elas, 9 estão equivocados. E esse 1 que sobra, ela não afirma, nem discorda. Só trabalha no próprio ponto, às vezes, pega uma vela branca, fixa o olhar no consulente e quebra a mesma.

Resposta: vc está certa, pois a maioria que procura o terreiro acredita estar com um trabalho de magia. Isso faz parte do folclore. O Cab Akuan costuma perguntar se a pessoa está com dor nas costas, base da coluna ou nos ossos. Isso pode ser um sintoma de trabalho energético que tem influencia negativa.

Pergunta: Mas me restam muitas dúvidas sobre isso ainda. Por exemplo, para o senhor o que é a magia negra?

Resposta: Magia negra é feito por pessoas ou espíritos atrasados que buscam sempre um objetivo diferente do amor e da caridade.

Pergunta: Acredita que uma magia negra pode destruir a vida de uma pessoa em todos os aspectos?

Resposta: Qualquer tipo de vibração negativa que tenha se alojado em nosso perispirito pode ter conseqüências graves.

Pergunta: Um espírita tem mais chance de absorver esse tipo de energia do que um cético?
Resposta: isso é indiferente. O espírita desavisado e negligente está na mesma faixa da pessoa comum.

Pergunta: As pessoas que têm uma relação junto à pessoa "mandingada" tem sua vida afetada também?

Resposta: Não haverá influencia de um para o outro, exceto se vibrarem no mesmo canal, o que é difícil considerando que a atuada deverá estar em sintonia pior.

Pergunta: Para nós, médiuns umbandistas, as entidades protetoras não deveriam cortar essas energias antes dela nos atingir? Seguindo a idéia de que não se cai uma folha sequer da àrvore, sem a permissão de Deus, as dificuldades que enfrentamos devido a presença dessas energias baixas, fazem parte do nosso aprendizado e iríamos passar por isso de uma maneira ou de outra?


Resposta: veja um pai de carne. Por mais que ele queira que o filho siga um caminho correto, nem sempre isso acontece e não adiante ele tentar influenciar. Esse é o direito do livre arbítrio. Um pai sempre é paciente e fica aguardando o retorno do filho desviado. Também não tem nenhuma relação com aprendizado.



Pergunta: Meu pai( ele que me apresentou a umbanda aos 11 anos de idade, mas hoje é evangélico) sempre me disse que se você se fecha para esse tipo de energia, se você está em outra vibração não é atingido. Até que ponto? Porque temos o nosso dia a dia, irritações, preocupações, etc... Fatos que, mesmo sem querer, nos tiram da vibração "Zen"?.

Resposta: seu pai disse certo. Aliás esse também é o principio do kardecismo. O problema, como vc já mencionou, é conseguir ficar fora disso.


Pergunta: Eu venho também de uma crença em que o destino é certo, o nosso livre-arbítrio aqui, nos permite apenas escolher caminhos, os mais difíceis ou não, lá na frente o que está reservado para cada um, vem e pronto. Será que nessas escolhas de caminhos, nós mesmos, com nossas atitudes, é que fazemos com que pessoas queiram nos prejudicar? E se o destino se cumpre, uma hora ou outra, mesmo não fazendo nada, a "magia" desaparece?

Resposta: Nós não fazemos o destino. Uma tendência pode existir, mas nunca uma determinação. Aliás, uma das coisas mais bonita que o seo Akuan fala é quando pedem a ele indicar um caminho. “Caminho aberto já tem dono. Abra o teu...”

O MAR E IEMANJÁ

Existem fotos que dispensam uma legenda.

quinta-feira, 19 de março de 2009

PERGUNTA DA ANDRÉA DESTEFANI

A Andréa Destefani mandou-me uma pergunta: Pai Fernando, nós umbandistas somos também cristãos?
Cristianismo é a religião que tem como base a figura de Jesus Cristo e segue os ensinamentos da Bíblia Sagrada, crê em um Deus único, não aceita a manifestação do espírito na matéria e condena a filosofia da reencarnação. A Umbanda também crê em um Deus único, mas baseia sua doutrina nas forças cósmicas, na Natureza, na manifestação dos espíritos na matéria e na reencarnação e nos seus efeitos cármicos. A relação de Jesus Cristo com a Umbanda é através do sincretismo dos escravos africanos que cultuavam Oxalá como a imagem de Jesus Cristo. Entendo, pois, que a Umbanda não é uma religião cristã. Isso, todavia, não tira a força de Jesus Cristo na nossa cultura religiosa. Sua vida e seus ensinamentos conhecidos através dos evangelhos de Lucas, Marcos, João e Mateus são exemplos para qualquer religião, inclusive para a Umbanda. Eu acho que Jesus foi o espírito de maior luz que reencarnou em nosso planeta. O médium Hercilio Maes em uma das suas obras psicografadas disse que Jesus ficou mais 1.000 anos-terra, baixando a sua aura para poder suportar a rudeza da nossa vibração. Entretanto, temos que deixar bem claro: Oxalá é uma vibração cósmica e Jesus foi um espírito reencarnado na Terra. FMG

terça-feira, 17 de março de 2009

CURA FISICA NA UMBANDA

Os trabalhos de cura dentro da Umbanda são frequentes, eficientes e insuperáveis. Tenho evidenciado isso no nosso terreiro, inclusive que são os índios, preto-velhos e boiadeiros os grandes mestres curadores. Muita gente enaltece a linha do Oriente como os responsáveis pelas curas. Umbanda não se discute, mas entendo que a linha dos orientais extrai as energias que são usadas pelos índios, preto-velhos e boiadeiros. O Caboclo Akuan conversando com alguém disse que os estrangeiros têm uma técnica avançada da cura espiritual, mas o que lhes falta são os índios brasileiros. O preto-velho e o boiadeiro ele não disse, mas está subentendido na sua explicação. A menção dessas entidades não tira também das demais linhas, desde crianças até os exus, a capacidade de extirparem uma doença grave dos encarnados.

ELE ESTEVE NO TRABALHO DE PRAIA



O cão Raul Seixas, do casal Desirée e Sidney Oliveira, também esteve na festa de Iemanjá.

FRASES SOLTAS

Ogam bom é aquele que procura aprimorar sua capacidade musical.
Médium bom é aquele que trabalha bastante sem ser notado.
Dirigente bom é aquele que ajuda e é gentil com os médiuns .
Pai (ou Mãe) -de-santo bom é aquele que atende e encaminha o médium, orienta e dá determinações aos seu corpo diretivo e é pouco notado.

domingo, 15 de março de 2009

TRABALHO DE PRAIA - ONTEM, DIA 14

SOB O CALOR DO FOGO DE OGUM





Foto Camila Guimarães


E A MAGIA DA LUA




Foto Rodrigo

A TURMA DO PAI MANECO

Foto Rodrigo

OFERECEU UM BARQUINHO

Foto Rogerinho

PARA NOSSA MÃE IEMANJÁ


Foto Camila Guimarães





Foto Camila Guimarães






Foto Camila Guimarães







Foto Camila Guimarães

quarta-feira, 11 de março de 2009

OS OBSESSORES

Talvez a origem de vários problemas é a influência negativa que os espíritos que por uma forma ou outra exercem nas pessoas. Existem casos e casos, mas vou usar deste espaço para alertar o médium que sem saber a razão não quer mais ir ao terreiro. Isso, na maioria das vezes, é a vontade do espírito obsessor que não quer deixá-lo aprimorar suas mediunidades o que, inevitavelmente, faria com essa entidade negativa perdesse o poder de comandar seu mental. Fiquem atentos e isso serve mesmo para os médiuns mais desenvolvidos.

TRABALHOS DE CURA

Perguntaram-me se no Terreiro do Pai Maneco tem trabalhos de cura. Tem sim, nas 2as., 3as., 4as., 5as, 6as. e sábados, realizadas pelos espíritos mestres da cura, os índios, pretos-velho e boiadeiros.

segunda-feira, 9 de março de 2009

ENGOMA DO PAI MANECO DIVULGA MUSICA



A engoma do Terreiro do Pai Maneco sempre esteve voltada para a divulgação da musica da Umbanda. Na foto a apresentação na Boca Maldita, reduto de encontro do povo curitibano, atraindo expressivo publico.

domingo, 8 de março de 2009

FRASES SOLTAS – CABOCLO AKUAN

“O espiritismo sempre usou a ciencia para provar que ele existe. O certo é usar a ciencia para evoluir.”

sexta-feira, 6 de março de 2009

FUNÇÕES DA HIERARQUIA. HIERARQUIA?...

Li sua Minha Opinião de março e com sua permissão gostaria de comentar como senti.Tem uma frase no meio de sua opinião, que foi o que mais teve peso para minha pessoa. " ... deve ser feito com muito critério e bom senso".No Site do Terreiro há um item sobre Hierarquia, onde diz que é inquestionável as decisões do Pai de Santo, por se entender que elas interpretam a vontade dos espíritos responsáveis pelo Terreiro. Diz também que o cuidado com o Templo Umbandista é muito complexo e que temos a responsabilidade na mão e, por isto, fica sob austera vigilância. Por isto existe a Hierarquia ( Pai e mãe Pequeno) cumprindo esta obediência para que os trabalhos sejam rigorosamente dentro da linha pré-estabelecida pelos Dirigentes Principais. Diz ainda que discordâncias e não aceitação de mando levam os membros a uma ruptura da hierarquia... mandar e ser mandado não pode ser confundido com prepotência e submissão...Acho que este item (hierarquia) , creio que escrito também pelo Senhor, ajuda a esclarecer mais o nosso trabalho ( de hierarquia )Acho mesmo importante termos bem claro dentro de nós ( hierarquia ) que interpretamos e praticamos a vontade dos espíritos responsáveis pelo Terreiro .Se sou prepotente as vezes, peço que me perdoem, não sei até mesmo se posso chamar de prepotência ou autoritarismo, pois creio que acabo ficando cega pela austera vigilância que nos cabe e não entendo no momento em questão como prepotência ou autoritarismo, sei lá, mas sim como cuidado, no entanto não justifica a atitude acho... Estou aprendendo...e para tudo nesta vida precisamos ter muito critério e bom senso (hierarquia e médiuns), não é mesmo Pai Fernando?!Obrigado pela aprendizagem! Suas palavras são sempre sábias.Ia colocar esta mensagem no seu Blog ,mas o Sr. está na minha frente alguns anos, não sei entrar no blog para colocar algo que não seja em relação ao que já esta lá como assunto. Não fique "Rindo de "mim" Sr. Fernando, um dia aprendo também a fazer estas coisa de blog etc e tal... então enviei este e-mail.Um Abração para o Sr.Tania Fittipaldi bergstein

Tania:

Acho que este texto Minha Opinião março escrita no site www.paimaneco.org.br não deve ser entendido como destinado a alguém. O que mais eu sempre quis é que os médiuns da corrente entendam sua parcela de responsabilidade na estrutura do terreiro. No momento que existe a designação de hierarquia, entende-se um escala de mando e obediência. No terreiro, começa na mãe ou pai-de-santo ao médium. Pergunto: quem manda na mãe ou pai-de-santo e em quem o médium manda. Não se forma uma seqüência lógica. Para que se chegue naquilo que eu imagino, o nome hierarquia deve ser substituído por outro nome, Diretoria talvez. O dicionário já diz que hierarquia é quando existe a idéia de superiores e dependentes, enquanto Diretoria, só qualifica aqueles que dirigem, no caso atribuição também dos médiuns. Vou guardar ainda alguns fatos para serem postados no momento oportuno. FMG

DICAS PARA DESENVOLVER A MEDIUNIDADE

A minha experiência no desenvolvimento mediúnico me autoriza a dar alguns conselhos aos iniciantes na Umbanda. Vou começar com um fato pessoal. Eu vinha da linha do espiritismo tradicional, aquelas sessões com luz tênue e azulada, e me vi, de repente, no meio do terreiro sob a energia de um ponto cantado. Acostumado a incorporar de olhos fechados, eu me concentrei assim. Incorporei, acho que até com muita força, porque fiquei dando passes no ar e cai dentro do conga. Foram me tirar atrás das imagens dos Orixás. Então, o conselho: não incorporem com os olhos fechados que na Umbanda não dá pé. Não fiquem olhando como os outros fazem, porque pode ser um mau exemplo. Não perguntem as duvidas ao irmão de corrente, porque talvez ele saiba menos que vc. O certo é perguntar aos que estão dirigindo o trabalho. Não se preocupem com o nome da entidade ou ponto riscado. Isso os espíritos revelam mais tarde. Sugiro que peçam para servir como cambones, de preferência mudando sempre de entidade. É ali, como cambono, que se aprende as coisas. Só que devem ficara atentos e sempre perguntar à entidade as razões da evolução de seu trabalho.

quarta-feira, 4 de março de 2009

FRASES SOLTAS – NHÔ QUIM

O excepcional médium paranaense Hercilio Maes, que escreveu várias obras ditadas pelo espírito do Mestre Ramatis, também incorporava o caboclinho Nhô Quim, como ele Hercilio carinhosamente chamava. Durante uma consulta ele disse à consulente: “Recomendo que mecê tome chá de cola.” Diante do olhar intrigado da pessoa, completou marotamente: “assim mecê para de falar bobagem...”

Vou ser o primeiro a comentar: sempre digo que prefiro enfrentar uma falange de espiritos maus do que um fofoqueiro. É que os espiritos são previsiveis, completo. FMG

terça-feira, 3 de março de 2009

TRABALHO DE PRAIA - DIA 14



No trabalho de praia do ano 2.005, chovia em todo o litoral do Paraná, menos no local do nosso trabalho. No lugar da chuva os Orixás mandaram dois arco-íris. O conhecido fotografo Luiz Cequinel registrou o fato. No próximo dia 14 vai acontecer mais um trabalho na Praia de Leste.

domingo, 1 de março de 2009

FRASES SOLTAS - PAI MANECO

Alguém pediu perdão ao Pai Maneco. Resposta:

"Perdão não se pede, conquista-se"

TRABALHO DE MATA TERREIRO PAI MANECO

CARTA DA CAROLINA

A Carolina escreveu-me uma carta com autorização de editá-la no Blog. Lá vai:

Pai Fernando, tudo bem com o senhor?
Depois da última gira, fiquei pensando muito a respeito da morte, das coisas que eu enxergo, dos espíritos e dos “chiliques que eu fico dando”. Acho que com dois anos de umbanda, eu não deveria mais ficar me assustando com espíritos, com sentir presença de espíritos e, eventualmente, de enxergar luzes.
Pensar em morte para mim sempre foi doloroso, porque até agora pouco, eu pensava em morte como abandono, como solidão, como desamparo. E, se tenho fé, se confio nas entidades, acho que não há razão nenhuma para pensar na morte como alguma coisa desse tipo. Morte é nascimento, é continuidade, é evolução, não é? O que é morte? E, em conseqüência disso, sempre quando eu estava fora do terreiro, e enxergava algum tipo de luz, ou pensava em espíritos, acho que inconscientemente, era a isso que eu relacionava as luzes, as formas, essas coisas que eu enxergo, e não sei bem o que é. Relacionava a tudo de ruim...
Não confio muito na minha intuição, então, tudo quando é coisa que eu enxergava, que eu não sabia o que era, preferia definir como sendo algum ruim. E, me afastava, me assustava e depois ficava bem braba com toda situação.
Poderia ser algo do tipo: eu rezava, pedia ajuda, pedia luz, a luz aparecia, e eu ficava braba de estar vendo ou sentido...
Levei um grande susto, já faz algum tempo, acho que quando eu tinha uns 14 anos e hoje eu tenho 26. Estava dormindo, eu alguém me cutucou na cabeça, achei que era minha mãe, e quando fui olhar só via luz... Muita luz... Desde daquele dia nunca mais dormi tranqüila virada para porta. Sempre tenho que dormir de frente para a porta, para saber o que esta acontecendo... Imagine o pavor todo de ver aquela luz tão bonita. Nunca perguntei quem era essa luz, mas pensando bem, hoje, não acho que seja algo ruim.
Ter tanto medo de espírito ruim... de chegar até confundir, e me assustar com tanta coisa bonita, tanta luz que eu já vi, me faz perguntar : Até que ponto um espírito ruim pode me influenciar ? É na medida do meu medo? Sou eu que crio esses espíritos na minha cabeça, e depois acabo atraindo, ou nem atraindo, só achando que estou atraindo?
Eu tenho muita fé na umbanda. Fé nos espíritos. Não acho que tenha mais motivo para ficar confundindo as coisas. Tenho que aprender a separar. Não achar que tudo que eu vejo seja ruim, pq afinal de contas é luz...

Obrigada, Pai Fernando!