domingo, 7 de março de 2010

E AGORA?




Estamos publicando um post tirado do blog Anauê motivando os umbandistas a fazerem suas declarações no censo 2010. Entretanto, aviso a todos, que não tem espaço no censo para a coluna dos umbandistas católicos. Ou é ou não é! FMG

18 comentários:

  1. Vota pelo site Pai Fernando??

    Marcio

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  2. Marcio, não. O censo é estatistica oficial. Vai ser divulgado e procurado. Aguarde. Por enquanto é só um chamamento. FMG

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  3. Está aí uma batalha justa! Quanto maiores forem as estatísticas a nosso favor,mais respeitados seremos! Tô nessa luta também! Eu sou umbandista dentro e fora do terreiro!

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  4. Salve Pai Fernando,

    Mukuiu! Fora do assunto, quero agradecer e parabenizar pelo texto de março. Respondidos muitos dos "por ques" da política já diminuiria as demandas da nossa Umbanda.
    Aí vem a sua coragem e sabedoria em responder !Não Sei! O caminho está aberto para a Busca.

    Boa semana, até amanhã
    Renato Reveles

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  5. Ana Carolina Fernandes Dias8 de março de 2010 às 09:51

    Vou divulgar porque acredito na campanha, mas não acho que precisamos de grandes estatísticas para sermos respeitados - fazer oficial a real já me satisfaz. Prefiro ser parte de uma minoria consciente e convicta a uma maioria que marca um X em determinada religião mas não a pratica.

    E nem entra na minha cabeça a ideia de alguém ser de verdade da religião X em seu culto e não ser fora dele... Para quem tem alguma dúvida se dá para ser Umbandista só dentro da Gira, já me explicou um Caboclo, falando sobre outro tema: a Umbanda não se limita às paredes do Terreiro, não tem teto, vai além... pra quem tem convicção e fé, a Umbanda está em tudo.

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  6. Nem tanto ao mar e nem tanto a terra...
    Estatiscas e dados sao importantes sim, mas nao pra definir a nossa fé. Sao importantes para que as pessoas deste país continente conheçam a maravilhosa diversidade do Brasil. Servem pq regulam politicas públicas, influenciam leis e tem impacto na sociedade (influenciam conteúdos escolares, por exemplo). Esses dados tb sao importantes para a gente se conhecer e ser conhecido!

    Mas de que adiantaria tudo issi se a nossa fé e nosso respeito nao sao definidos por numeros e dados ?

    A Umbanda vai muito muito além disso. E, a nossa atitude vai ainda mais longe, dentro e fora do Terreiro.

    Porém, tudo isso se soma, pois tenho que ter voz firme pra gritar e ouvidos pra me escutar!

    abraços

    Sidney Oliveira

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  7. "Quem é do axé diz que é!"

    Muita gente não sabe que o dia 21 de janeiro foi incluído no calendário cívico como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, trata-se da Lei nº 11.635 que foi sancionada pelo presidente Lula em 2007.

    Atualmente em alguns estados, como aqui no Rio, a Umbanda e o Candomblé foram tombados como patrimônio imaterial.

    Mas a luta não está ganha. Precisamos enfrentar ainda várias batalhas. O Censo é uma ferramenta importante por expressar de forma significativa o quadro religioso do país e com isto ser instrumento para elaboração de políticas públicas que atendam às demandas.

    Aquele que seria o mais importante acontecimento deste ano foi suspenso de última hora: o Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa, que prevê a legalização fundiária dos imóveis ocupados por terreiros de umbanda e candomblé e até o tombamento de casas de culto.

    O adiamento da cerimônia ocorreu por causa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com a preocupação de evitar novos atritos com evangélicos e católicos. Assim, em minoria, "pouco expressiva", ficaremos sempre relegados à segundo plano. O número de católicos e evangélicos pode até ser maior que o nosso desde que a gente se imponha também. Sejamos 50.000 ou 500.000, mas que estejamos unidos e possamos exigir nossos direitos. Infelizmente essa é uma verdade incontestável. A gente ainda tem que "convencer", mostrar que existimos e que estamos aqui!

    Os orixás nos fortalecem e os guias nos protegem, mas temos sim que ter consciência social a partir do momento que fazemos parte de um segmento religioso que ainda sofre com a pseudo-democracia, pseudo-tolerância, pseudo-respeito.

    O charlatanismo, por exemplo, está presente em todos segmentos, mas como o Estado, a Tv, a religião, lida como com este desvio de conduta? A falibilidade é da condição humana, mas as religiões minoritárias, como a nossa, e que, além de ser minoritária é historicamente reprimida (como objeto de estigma, de preconceito, de discriminação) a repercurssão do erro no sacerdócio é exponencialmente maior, do que em relação à mesma situação vivida por uma religião dominante.

    Então, ainda teremos que nos fazer ouvir sim. É importante demais.

    "O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons"

    Anauê!!
    Vívian

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  8. Boa noite Pai Fernando.
    Este tópico é muito relevante e serve para esclarecer que ao optarmos no censo pela religião Umbanda estaremos demonstrando quanto somos e realmente somos.
    Independente de quem é umbandista só no terreiro ou quem o é 24 h, o importante é registrar qual religião realmente se segue.
    Muitas pessoas são frequentadoras assíduas da umbanda e mesmo não sendo praticante, trabalhando nas giras, não podem ser consideradas umbandistas? Muitos católicos e evangélicos aparecem em suas igrejas esporadicamente ou nem aparecem, mas no censo vão se declarar em conformidade com aquilo que está próximo deles.
    Então vejo que um assistente assíduo de umbanda, também pode se intitular umbandista.
    E tenho esperança que o número de seguidores da umbanda seja muito expressivo, para mostrar à sociedade que a Religião Umbanda cresce com firmeza.
    Saravá pra todos.
    Gonsalves - Gira sábado

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  9. Boa noite!!! :o)

    Umbandista SIM!!! Se passarem por aqui é claro que minha resposta será essa... luta justa, batalha importante... seria bom que tds os umbandistas fizessem o msm. :o)))

    Beijinhos, Dê

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  10. Para mim é muito simples, quando perguntam qual a minha religião,eu respondo "sou umbandista"...porque eu sou.

    Axé

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  11. Bom dia,Pai Fernando:
    Pai,gostaria de ouvir a sua opinião pessoal a cerca desse assunto,com sua experiência o sr° vai enriquecer o debate.
    a)Quais são no seu ponto de vista,os porquês que fazem as pessoas se sentirem constrangidas de se declararem publicamente Umbandistas?
    b)O que pode ser feito para ajudar a reverter isso?(Aproveito para acrescentar uma frase muito interessante que vi aqui no blog uma vez(acho que o autor foi o Pai Beco),ele se inspirava em um ex-presidente americano,a frase era mais ou menos assim "Não pergunte o que a Umbanda pode fazer por vc,más sim o que vc pode fazer pela Umbanda".)
    c)E para por "mais lenha nesta fogueira",se o sr° permite,vi esta semana uma frase em um Twitter de cunho espírita de A.Einstein,era assim:
    TRISTES TEMPOS O NOSSO,ONDE QUEBRAR UM ÁTOMO,É MAIS FÁCIL DO QUE QUEBRAR UM PRECONCEITO.
    Meu pai,existe um limite possível de ser traçado,até onde está o preconceito,onde está o desconhecimento?
    Sua benção,saravá,Cleópatra

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  12. Cleópatra, eu não tenho nada a dizer por dois motivos: não discuto o óbvio e eu não tenho preconceito e isso para mim está definitivamente encerrado.FMG

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  13. Pai Fernando:
    Fiquei confusa,pq pra mim o óbvio pode ter dois pesos,para o mestre ele é "apenas o óbvio",para o discípulo iniciante ele pode ser um ponto de partida altamente esclarecedor.
    Claro,que nós sabemos que o sr° seria a última pessoa a ter preconceito,queria apenas conhecer o seu ponto de vista sobre a existência do mesmo.Desculpe-me se fui inoportuna.
    Saravá,Cleópatra

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  14. Cleópatra, não tem nada que desculpar. No fundo o preconceito foi criado pelo povo que tinha medo da Umbanda, culpa dos proprios Umbandistas que se exibiam e se diziam mágicos e macumbeiros. Isso já passou, a cultura está dentro da Umbanda explorando exatamente a Umbanda que faz parte dessa cultura brasileiro. Vc está correta quando diz que o desconhecimento provocou essa fase. FMG

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  15. Foi engraçado... meu filho, então com 2 meses procisou fazer uma cirurgia no umbigo... Na ficha médica de internamento, a velha pergunta: qual a relgião?
    Respondi: umbandista.
    A atendente arregalou os olhos mas perguntou simplesmente:
    - Vocês permitema a transfusão de sangue?
    rsrsrsrs... são coisas que a gente tem que responder: moça, sou umbandista, não adventista!!!

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  16. Pai Fernando,

    Um pequeno preâmbulo: o que me trouxe para a Umbanda, por mais contraditório que pareça, foi a falta de fé. Porque, lembrando a passagem de São Tomé, a Umbanda é física. Você conversa com a entidade e a entidade responde. Quem fala com você tem nome e sobrenome e “firma reconhecida” no ponto riscado.

    É a epifania do maravilhoso. E para "São Tomés" como eu isso faz toda a diferença.

    Mas até este MEU momento na Umbanda, não vejo conflito disso com o catolicismo. Sempre fui católico, criado na fé católica e acho, como religião, algo maravilhoso. Pode ser que eu ainda não tenha conseguido me desprender das minhas raízes e da religião dos meus pais e avós.

    E é sempre bom lembrar: a Igreja de Deus, Jesus e seus Santos é divina. A igreja das imperfeições, vaidades, crueldades é apenas humana. E o mesmo acontece com todas as religiões, inclusive com a Umbanda.

    Vejo nisso mais uma necessidade de auto-afirmação, uma demonstração de poder. O que é compreensível, depois de tanto tempo de perseguição e preconceito. Mas, ainda assim, desnecessária.

    O tamanho da nossa fé não está no número de seguidores - como acontece no Twitter.

    Acho descabida uma campanha de mobilização para a pessoa se assumir como Umbandista. Essa é uma resposta que deve ser dada pelo coração de cada um.

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  17. Claudio, na verdade não é uma campanha para enaltecer a Umbanda, mas para acabar com o preconceito. Por causa disso, negam a religião. Eu, particularmente, não dou a minima para o preconceito. Acho que isso já acabou. FMG

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  18. Mucuiú Pai Fernando, acredito que o preconceito contra Umbanda ainda não acabou, nós como Umbandista devemos nos posicionar com firmeza e fé para que as pessoas saibam que nós existimos e desenvolvemos uma Umbanda cheia de amor e caridade!
    Saravá

    Célia Ribeiro

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