Pedi para o Pai Bitty fazer uma pesquisa sobre os índios para atender uma médium e ele mandou-me a foto acima. Achei a figura muito bonita e por isso estou publicando para descontrair um pouco. FMG
Pai Fernando, uma visão da cosmologia Yanomami sobre as mulheres:..."A primeira mulher foi pescada por OMÃ no poço de uma cachoeira. O Pai dela era uma cobra sucurí jú, e foi ele que deu para OMÃ as primeiras plantas para cultivar"...
fonte: povos indígenas brasileiros, org. Vossa Benção! Bitty de Ogum
eu acho que é uma india de oxum. queria dizer que akuan não é caboclo é índio e guerreiro e a gente tem que respeitar isso.AI IE IE O Pai fernando meu amigo!
Lindissima!!!! Com certeza uma índia de Oxóssi rsrs
Adoro lendas indigenas se o sr permitir vou postar essa dos Carajás sobre a criaçã do mundo e dos homens:
Durante a criação do mundo, magníficos foram os trabalhos de Kananciué, o Criador. Ele fez a Terra do nada. De árida que era tornou-a fértil, derramando cabaças com água sobre as montanhas. Depois, criou os cabelos da Terra pintando a vegetação, as flores e as florestas. Encheu de frutos as árvores e criou os animais, dotando-os de alma que se comunicavam entre elas. Certo dia, querendo viver fora d’água, os peixes aruanãs pediram a Kananciué que os transformassem em outra espécie. O Criador respondeu dizendo que a vida na terra era curta e enganosa e que agindo assim eles deixariam de ser eternos. Mas os peixes insistiram de querer viver na terra. Kananciué resolveu então transformá-los nos seres mais inteligentes e alegres que habitam a Terra, os seres humanos.
Sábios, não? Hoje a ciência afirma que foi na água que, há cerca de 3800 milhões de anos, surgiu a vida na Terra.
Existem três etnias indígenas no Paraná: Kaingang, Guarani e Xetá
Os Kaingang encontravam-se disseminados pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (Palmas e Guarapuava, sertões do Tibagi e Ivaí) e em áreas do atual Estado de São Paulo. Os Kaingang falam a língua do tronco lingüístico JÊ, representam hoje a terceira etnia indígena em população no País e habitam nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Viveram sempre no Centro Sul do Brasil, nunca para o leste e nem para o oeste, ou seja, sempre no miolo dos estados. Os Guaranis habitavam a região litorânea no sul do Brasil, entre Cananéia e o Rio Grande do Sul, o Estuário do Prata, às margens do Rio Paraná, parte do território do Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia.
Hoje, a população indígena paranaense é de cerca de 9.000 índios. A população indígena vem crescendo mais do que o dobro dos não-índios. A reversão do quadro se deve a três causas principais: extrusão de invasores das terras indígenas; tratamento sanitário; produção de alimentos em áreas das reservas anteriormente ocupadas por não-índios.
Além das áreas demarcadas para os Kaingang, no momento estão sendo recuperadas terras para os Guaranis. Com relação a estes, observa-se, nas duas últimas décadas, um movimento de retorno ao litoral, onde se encontravam, no início da colonização, com a denominação de "Carijós".
Fonte: Assessoria Especial de Asuntos Indígenas do Paraná
Irmão Sidney, em 1993, quando na internet não havia tanta informação! Pensamos no projeto UMBANDA DOS PAJÉS, tendo como objetivo conhecer os costumes dos povos ameríndios, seus mitos, cosmologia, ritos e rituais!!!... Para conhecer deste o uso ritual de um cuité, por exemplo, ou, a tradição da Ocara. Um local sagrado, onde o pajé enterra seus instrumentos mágicos; as suas armas! É o local central de uma aldeia, usado para tratar dos doentes! Semelhante, a nossa "Firmeza do Meio",alí na Estrela do chão, onde, o Cabolo Akuan tem firmado os seus instrumentos; as suas armas,símbolos e, elementos de poder! É a nossa Ocara no Terreiro de Umbanda!....Então, neste momento, vamos retomar estes conhecimentos, juntos! Aqui no blog com autorização do Pai Fernando! Ou, no site! Quero sugerir!...Um Forte Abraço Fraterno para todos nós! Com a Benção do Pai Fernando e do Nosso Caboclo Akuan - Índio!!!...Axé!!!!!...Bitty de Ogum...
Bitty e Sidney, favor vcs marcarem encontro, discutir, fazer e me entregar para ir publicando no bloe e site esse trabalho que vai ser de muita importancia ára todos nós da Umbanda. FMG
Pai, deixo marcado todo sábado, às 16h00, no Terreiro! Podemos, reunir com o Sidney, entre outros irmãos e irmãs, o desenvolvimento deste antigo projeto Umbanda dos Pajés! Podemos, tb, visitar aldeias aqui da região!!!... Ótimo para vivenciar um trabalho de campo! Participar de um ritual na Casa de Rezo - na Upú! Sempre aos domingos no pôr-do-sol!... ... Temos um gravador digital portátil para captar as músicas rituais. Fica faltando um fotógrafo!....Aqui perto, em Piraquara, já podemos saber como a índia Pará cultiva e trata das ervas para o uso em fusão ou na secagem para preparar o "Petã guá" - o cachimbo guarani!...Muito bom!!!!...Bitty.
O tupi era o idioma falado pelos índios que moravam na costa brasileira. Por isso, foi adotado por colonizadores, bandeirantes e jesuítas que batizaram muitos dos milhares de lugares que exploravam com nomes indígenas. O tupi foi, porém, proibido no final do século XVIII por um decréto do Marquês de Pombal. Porém muitas palavras usadas em nosso dia-a-dia são de origem indígena. A influência do tupi, língua falada em São Paulo até meados do século XVIII, definiu nomes de milhares de ruas, cidades, parques e monumentos e permanecem até hoje.
Há muitas palavras usadas no nosso cotidiano que têm origem tupi:
Pai Fernando, eu tenho um texto sobre cosmologia e ritual dos Kayapós, se for de interesse para o Bitty posso mandar para ele pois é muito longo para postar aqui.
Essa é apenas uma pequena mostra:
A aldeia é o centro do universo kayapó, o espaço mais socializado. A floresta circundante é considerada como um espaço anti-social, onde os homens podem se transformar em animais ou em espíritos, adoecer sem razão ou mesmo matar seus parentes; lá habitam seres meio-animais, meio-gente. Quanto mais longe da aldeia, mais anti-social se torna a floresta e mais perigos são associados a ela. Como há sempre o perigo de que o "social" seja apropriado pelo domínio da natureza, fugindo ao controle humano, os Kayapó buscam uma apropriação simbólica do natural, transformando-o em social pelos cantos de cura e pelas cerimônias que instauram uma troca constante entre o homem e o mundo da natureza. A porção da floresta na qual a população da aldeia caça, pesca e ara é socializada pela atribuição de nomes de lugares. Em seguida, intervenções humanas na natureza são acompanhadas de rituais. Por exemplo, a instalação de novas roças é precedida de uma dança que apresenta muitas semelhanças estruturais com o ritual de guerra. Instalar novas roças é uma guerra simbólica de fato, não contra um inimigo humano, mas contra um inimigo natural. Na volta da caça, os homens devem cantar para os espíritos da caça, que eles mesmos mataram, para que estes permaneçam na floresta. Cada espécie animal designa um canto que começa sempre pelo grito do animal morto.
Os vivos e os Mortos:
Os Kayapó acreditam que os espíritos dos mortos vivem em uma aldeia apartada, em alguma parte nas colinas. Esta é organizada como a dos vivos: em forma de círculo com uma ou duas casas dos homens, possuem associações masculinas e femininas, classes de idade etc. A diferença essencial reside no fato de os espíritos viverem à noite e temerem a luz do dia. É por isso que os Kayapó têm medo de permanecer sós na floresta durante a noite.
As mulheres fumam durante quase toda a sua estadia nas roças, pois os espíritos temem a fumaça. Sem essa precaução, muitos espíritos as espreitariam no momento em que fossem coletar batatas e mandioca e, então, as seguiriam até a aldeia. Para confundir o plano dos espíritos, as mulheres cospem em todas as direções antes de deixar as roças e se fazem rodear com uma nuvem de fumaça. Cuspir e soprar fumaça são atos dotados da mesma eficácia que os cantos masculinos depois de uma caçada bem-sucedida: ambos têm por objetivo afugentar os espíritos.
Jurema, então, vamos juntos retomar o projeto Umbanda do Pajés!...o ideal seria organizar todas estas informações!!!!... Como eu disse, hoje vc tem muita facilidade em encontrar estas informações na internet! Só penso que devemos valorizar o conhecimento com a vivência e, em busca de uma resposta para um evento como foi dito para a cabone da Fabi, que o Caboclo Vira Mundo é um Karipuna. Podemos buscar o conhecimento - por exemplo: do usos do cuité na Umbanda e nas várias nações indígenas do Brasil e da América! ... Vamos lá na aldeia ter com os índios!....Abraço Forte com Axé!....Valendo muito tudo isto Pai Fernando!....Bitty.
Pai,fico aguardando o Sidney, a Jurema, a Raquel, a Andréa, o Syrus e a Luna, entre outros irmãos e irmãs, neste sábado, lá no Terreiro, às 16h00! Vamos, iniciar um grupo de estudos e vivências nestas tradições antigas da humanidade!!!... Vamos compartilhar tudo aqui com o Pai Fernando, no blog! O projeto poderá manter o nome: UMBANDA DOS PAJÉS...?....Fica aberto o grupo e, necessitando desde já de um fotógrafo!...esta é minha proposta!Com a vossa benção Padrinho!!!...Forte Abraço Fraterno todos!...Bitty de Ogum.
Pai Fernando, o pouco conhecimento que tenho sobre esse assunto é apenas de leituras na internet e de uma única vez que fui na aldeia em Piraquara com o Bitty e assisti uma cerimônia na casa da reza...mas vou tentar contribuir porque acho esse projeto do Bitty muito importante.
Através da net tomei conhecimento de nações indígenas que nunca havia ouvido falar. O triste é que lendo sobre isso comecei a notar que muitas estão perdendo ou já perderam esse conhecimento ancestral. Vou mostrar um texto que mostra isso, é sobre índios Canoeiros, os Yudjá, antigos habitantes das ilhas e penínsulas do baixo e médio Xingu:
Parte do saber cosmológico e da vida ritual depende de modo crucial dos xamãs, e não existem mais xamãs entre os Yudjá desde os anos 1980. Algumas pessoas tentaram, fazendo uso dos remédios apropriados, mas faltou-lhes coragem, desistiram com medo, como relatou o capitão em 1989: "Eu me defrontei com uma onça e não quis preparar [o remédio] arïpa de novo. Tive medo que acontecesse outra vez. Acho perigoso — a onça brincou comigo! Bebi apenas um pouquinho e tomei um único banho [do remédio]. Depois de alguns dias fui pescar, e a onça avançou em minha direção na hora em que flechei um tucunaré. Aproximou-se de mim e me mostrou os dentes, peguei o arco, tentei bater nela, mas correu. Eu não tinha flecha de caça; e minhas flechas de pesca, duas apenas, nem as tinha arrancado dos peixes ainda. Foi um perigo! Pensei que ia me pegar. Por isso peguei o arco e brandi, a onça recuou um pouco e ficou me fitando. Arranquei as flechas dos peixes, matei-os e disse à onça, venha de novo! Pretendia flechá-la, mas foi embora. É muito perigoso! Se fosse em sonho, tudo bem, se a onça me aparecesse dizendo que está brincando comigo, tudo bem. Mas não foi em sonho.”
Triste não? Eles estão perdendo o conhecimento e sem o conhecimento perderam a fé na magia.
Boa tarde pai Bitty...Agradeço o convite. Amaria ir na sua gira novamente. E seria muito bacana aprender com vcs esse estudo todo ( porque eu não sei nada) Mas estarei por aqui lendo o que vcs postarem. E o que precisarem de mim e, eu souber estarei pronta para ajudar!!! Um grande abraço Luna.
Muito boa inciativa, Pai Bitty! Bom, tenho uma câmera filmadora. Posso fazer umas filmagens. Mas aviso, desde já, que sou a mais amadora das amadoras. rsrs! Dá pra ter um arquivo, pelo menos. E aviso também que, apesar do interesse, não sei nada do assunto. Vou para aprender! Saravá! Salve a Umbanda dos Pajés.
Pai Fernando, por um ano fui médium de corrente na gira de segunda feira. Tive que dar um tempo por causa dos meus estudos. Quando estava para sair,comecei a pensar muito no Caboclo das 7 Encruzilhadas. Procurei na internet algumas informações e tive a de que ele foi a entidade que iniciou o médium Zélio de Morais. Li também que há muito tempo esse caboclo não vem para firmar ponto. Para aproveitar o tópico sobre os índios, gostaria muito de saber mais sobre essa entidade e se essas informações que obtive estão corretas. Juliana...
Lisangela, aí o meu e-mail: bittencourt7@pc.pr.gov.br
O Sidney está abrindo um e-mail para o grupo!!!
...o encontro aconteceu neste sábado com os integrantes do arquivo blog - India YANOMAMI!
Trata-se, de um grupo aberto para pesquisas e vivências -...para todos os interessados nos conhecimentos das tradições antigas:.... - cosmologias, mitos, ritos e rituais das etnias da Umbanda! ....É um grupo do Terreiro do Pai Maneco!!!...Para compartilhar o conhecimento aqui com o Pai Fernando e, no site do Terreiro!....Forte Abraço Fraterno - todos!!!!....Bitty de Ogum
Boa tarde, Só abri o blog hoje (segunda-feira) mas também gostaria de participar deste estudo sobre a Umbanda dos Pajés. Já foi realizada alguma reunião??? A próxima será sábado dia 06/06?? Descobri este final de semana que minha tataravó era índia caigangue de União da Vitória. Um forte abraço para o Pai Fernando e para o Pai Bitty (agradeço o estudo feito em razão dos índio Yamonamis). Um grande axé para todos!!
Pai Fernando, gostaria de informar aqui a data para o segundo encontro dos integrantes do arquivo blog: INDIA YANOMAMI - projeto: UMBANDA DOS PAJÉS.
Dia 13 de junho, sábado, às 16h00 lá no Terreiro do Pai Maneco! Assunto: estudos sobre o Caboclo Sete Encruzilhadas; organização para uma visita na aldeia Guarani - em Piraquara, para o mês de julho!
Vossa Benção de AXÉ, com um Forte Abraço Fraterno! Bitty de Ogum.
Nossa...essa índia tem um ar de Ogum....
ResponderExcluirLuna, recusei... FMG
ResponderExcluirsem problemas...então não deve ser...bjs
ResponderExcluirPai Fernando, uma visão da cosmologia Yanomami sobre as mulheres:..."A primeira mulher foi pescada por OMÃ no poço de uma cachoeira. O Pai dela era uma cobra sucurí jú, e foi ele que deu para OMÃ as primeiras plantas para cultivar"...
ResponderExcluirfonte: povos indígenas brasileiros, org.
Vossa Benção! Bitty de Ogum
eu acho que é uma india de oxum. queria dizer que akuan não é caboclo é índio e guerreiro e a gente tem que respeitar isso.AI IE IE O Pai fernando meu amigo!
ResponderExcluirô bicha bonita da bexiga! saravá todos as caboclas e caboclos!
ResponderExcluirSyrus, meu amigo e de otima visão da espiritualidade, tanto que disse que o Akuan é índio. E é mesmo. FMG
ResponderExcluire eu estou certo de que você é um grande amigo.e meu padrinho está certo no que falou.
ResponderExcluirLindissima!!!!
ResponderExcluirCom certeza uma índia de Oxóssi rsrs
Adoro lendas indigenas se o sr permitir vou postar essa dos Carajás sobre a criaçã do mundo e dos homens:
Durante a criação do mundo, magníficos foram os trabalhos de Kananciué, o Criador.
Ele fez a Terra do nada. De árida que era tornou-a fértil, derramando cabaças com água sobre as montanhas.
Depois, criou os cabelos da Terra pintando a vegetação, as flores e as florestas. Encheu de frutos as árvores e criou os animais, dotando-os de alma que se comunicavam entre elas.
Certo dia, querendo viver fora d’água, os peixes aruanãs pediram a Kananciué que os transformassem em outra espécie.
O Criador respondeu dizendo que a vida na terra era curta e enganosa e que agindo assim eles deixariam de ser eternos.
Mas os peixes insistiram de querer viver na terra.
Kananciué resolveu então transformá-los nos seres mais inteligentes e alegres que habitam a Terra, os seres humanos.
Sábios, não?
Hoje a ciência afirma que foi na água que, há cerca de 3800 milhões de anos, surgiu a vida na Terra.
Axé!
E o livro do Bitty?
ResponderExcluirO capitulo publicado no site do TPM estava muito bom...
abracos
Sidney
Existem três etnias indígenas no Paraná: Kaingang, Guarani e Xetá
ResponderExcluirOs Kaingang encontravam-se disseminados pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (Palmas e Guarapuava, sertões do Tibagi e Ivaí) e em áreas do atual Estado de São Paulo.
Os Kaingang falam a língua do tronco lingüístico JÊ, representam hoje a terceira etnia indígena em população no País e habitam nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Viveram sempre no Centro Sul do Brasil, nunca para o leste e nem para o oeste, ou seja, sempre no miolo dos estados.
Os Guaranis habitavam a região litorânea no sul do Brasil, entre Cananéia e o Rio Grande do Sul, o Estuário do Prata, às margens do Rio Paraná, parte do território do Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia.
Hoje, a população indígena paranaense é de cerca de 9.000 índios. A população indígena vem crescendo mais do que o dobro dos não-índios. A reversão do quadro se deve a três causas principais: extrusão de invasores das terras indígenas; tratamento sanitário; produção de alimentos em áreas das reservas anteriormente ocupadas por não-índios.
Além das áreas demarcadas para os Kaingang, no momento estão sendo recuperadas terras para os Guaranis. Com relação a estes, observa-se, nas duas últimas décadas, um movimento de retorno ao litoral, onde se encontravam, no início da colonização, com a denominação de "Carijós".
Fonte: Assessoria Especial de Asuntos Indígenas do Paraná
abracos
Sidney Oliveira
Bitty, veja a cobrança do Sidney. FMG
ResponderExcluirIrmão Sidney, em 1993, quando na internet não havia tanta informação! Pensamos no projeto UMBANDA DOS PAJÉS, tendo como objetivo conhecer os costumes dos povos ameríndios, seus mitos, cosmologia, ritos e rituais!!!... Para conhecer deste o uso ritual de um cuité, por exemplo, ou, a tradição da Ocara. Um local sagrado, onde o pajé enterra seus instrumentos mágicos; as suas armas! É o local central de uma aldeia, usado para tratar dos doentes! Semelhante, a nossa "Firmeza do Meio",alí na Estrela do chão, onde, o Cabolo Akuan tem firmado os seus instrumentos; as suas armas,símbolos e, elementos de poder! É a nossa Ocara no Terreiro de Umbanda!....Então, neste momento, vamos retomar estes conhecimentos, juntos! Aqui no blog com autorização do Pai Fernando! Ou, no site! Quero sugerir!...Um Forte Abraço Fraterno para todos nós! Com a Benção do Pai Fernando e do Nosso Caboclo Akuan - Índio!!!...Axé!!!!!...Bitty de Ogum...
ResponderExcluirBitty e Sidney, favor vcs marcarem encontro, discutir, fazer e me entregar para ir publicando no bloe e site esse trabalho que vai ser de muita importancia ára todos nós da Umbanda. FMG
ResponderExcluirPai, deixo marcado todo sábado, às 16h00, no Terreiro! Podemos, reunir com o Sidney, entre outros irmãos e irmãs, o desenvolvimento deste antigo projeto Umbanda dos Pajés! Podemos, tb, visitar aldeias aqui da região!!!... Ótimo para vivenciar um trabalho de campo! Participar de um ritual na Casa de Rezo - na Upú! Sempre aos domingos no pôr-do-sol!...
ResponderExcluir... Temos um gravador digital portátil para captar as músicas rituais. Fica faltando um fotógrafo!....Aqui perto, em Piraquara, já podemos saber como a índia Pará cultiva e trata das ervas para o uso em fusão ou na secagem para preparar o "Petã guá" - o cachimbo guarani!...Muito bom!!!!...Bitty.
Herança tupiniquim.
ResponderExcluirO tupi era o idioma falado pelos índios que moravam na costa brasileira. Por isso, foi adotado por colonizadores, bandeirantes e jesuítas que batizaram muitos dos milhares de lugares que exploravam com nomes indígenas.
O tupi foi, porém, proibido no final do século XVIII por um decréto do Marquês de Pombal.
Porém muitas palavras usadas em nosso dia-a-dia são de origem indígena. A influência do tupi, língua falada em São Paulo até meados do século XVIII, definiu nomes de milhares de ruas, cidades, parques e monumentos e permanecem até hoje.
Há muitas palavras usadas no nosso cotidiano que têm origem tupi:
Abacaxi, arapúca, arára, capim, Caiçara , catapóra, cipó, cuia, cumbuca, cupim, jabutí, jacaré, jibóia, jururú, jirau, mandióca, mingau, minhoca, paçóca, petéca, pindaíba, preá, sarará, tamanduá, tapéra, pipóca, arapúca, quará, tóca, traíra, xará, toró, nhenhenhém, tiquinho, coróca, socar , carpir, cutucar, chorar as pitangas – pitãg (vermelho); eqüivale a: "chorar lágrimas de sangue", tereré , pandorga, guaiaca – (cinto de couro, dotado de bolsas externas, usado pelo boiadeiro) , guaipesca ( guapéca – cachorro vira-latas) , tiririca, samambaia,araçá, abiu, açaí, sapé, pitanga, maracujá, jabuticaba, aipim, macaxeira, jaguatirica, paca, pacú, piranha, jenipapo, jerimum, etc...etc...etc...
Axé!
Pai Fernando, eu tenho um texto sobre cosmologia e ritual dos Kayapós, se for de interesse para o Bitty posso mandar para ele pois é muito longo para postar aqui.
ResponderExcluirEssa é apenas uma pequena mostra:
A aldeia é o centro do universo kayapó, o espaço mais socializado. A floresta circundante é considerada como um espaço anti-social, onde os homens podem se transformar em animais ou em espíritos, adoecer sem razão ou mesmo matar seus parentes; lá habitam seres meio-animais, meio-gente.
Quanto mais longe da aldeia, mais anti-social se torna a floresta e mais perigos são associados a ela. Como há sempre o perigo de que o "social" seja apropriado pelo domínio da natureza, fugindo ao controle humano, os Kayapó buscam uma apropriação simbólica do natural, transformando-o em social pelos cantos de cura e pelas cerimônias que instauram uma troca constante entre o homem e o mundo da natureza.
A porção da floresta na qual a população da aldeia caça, pesca e ara é socializada pela atribuição de nomes de lugares. Em seguida, intervenções humanas na natureza são acompanhadas de rituais.
Por exemplo, a instalação de novas roças é precedida de uma dança que apresenta muitas semelhanças estruturais com o ritual de guerra. Instalar novas roças é uma guerra simbólica de fato, não contra um inimigo humano, mas contra um inimigo natural. Na volta da caça, os homens devem cantar para os espíritos da caça, que eles mesmos mataram, para que estes permaneçam na floresta. Cada espécie animal designa um canto que começa sempre pelo grito do animal morto.
Os vivos e os Mortos:
Os Kayapó acreditam que os espíritos dos mortos vivem em uma aldeia apartada, em alguma parte nas colinas. Esta é organizada como a dos vivos: em forma de círculo com uma ou duas casas dos homens, possuem associações masculinas e femininas, classes de idade etc. A diferença essencial reside no fato de os espíritos viverem à noite e temerem a luz do dia. É por isso que os Kayapó têm medo de permanecer sós na floresta durante a noite.
As mulheres fumam durante quase toda a sua estadia nas roças, pois os espíritos temem a fumaça. Sem essa precaução, muitos espíritos as espreitariam no momento em que fossem coletar batatas e mandioca e, então, as seguiriam até a aldeia. Para confundir o plano dos espíritos, as mulheres cospem em todas as direções antes de deixar as roças e se fazem rodear com uma nuvem de fumaça. Cuspir e soprar fumaça são atos dotados da mesma eficácia que os cantos masculinos depois de uma caçada bem-sucedida: ambos têm por objetivo afugentar os espíritos.
Tem mais mas como eu disse é um pouco longo rsrs
Axé!
Bitty, olhe o texto da Jurema. FMG
ResponderExcluirJurema, então, vamos juntos retomar o projeto Umbanda do Pajés!...o ideal seria organizar todas estas informações!!!!...
ResponderExcluirComo eu disse, hoje vc tem muita facilidade em encontrar estas informações na internet! Só penso que devemos valorizar o conhecimento com a vivência e, em busca de uma resposta para um evento como foi dito para a cabone da Fabi, que o Caboclo Vira Mundo é um Karipuna.
Podemos buscar o conhecimento - por exemplo: do usos do cuité na Umbanda e nas várias nações indígenas do Brasil e da América! ... Vamos lá na aldeia ter com os índios!....Abraço Forte com Axé!....Valendo muito tudo isto Pai Fernando!....Bitty.
parece mais uma das fotos intuitivas...
ResponderExcluirSalve Cabocla!
Pai,fico aguardando o Sidney, a Jurema, a Raquel, a Andréa, o Syrus e a Luna, entre outros irmãos e irmãs, neste sábado, lá no Terreiro, às 16h00! Vamos, iniciar um grupo de estudos e vivências nestas tradições antigas da humanidade!!!... Vamos compartilhar tudo aqui com o Pai Fernando, no blog! O projeto poderá manter o nome: UMBANDA DOS PAJÉS...?....Fica aberto o grupo e, necessitando desde já de um fotógrafo!...esta é minha proposta!Com a vossa benção Padrinho!!!...Forte Abraço Fraterno todos!...Bitty de Ogum.
ResponderExcluirPai Bitty
ResponderExcluirpodemos nos juntar eu e isamara nessa empreitada?
só uma duvida vai ser amanhã?..se for no proximo queremos pois amanhã temos compromisso e viajaremos..
forte abraço..
Pai Fernando, o pouco conhecimento que tenho sobre esse assunto é apenas de leituras na internet e de uma única vez que fui na aldeia em Piraquara com o Bitty e assisti uma cerimônia na casa da reza...mas vou tentar contribuir porque acho esse projeto do Bitty muito importante.
ResponderExcluirAtravés da net tomei conhecimento de nações indígenas que nunca havia ouvido falar.
O triste é que lendo sobre isso comecei a notar que muitas estão perdendo ou já perderam esse conhecimento ancestral.
Vou mostrar um texto que mostra isso, é sobre índios Canoeiros, os Yudjá, antigos habitantes das ilhas e penínsulas do baixo e médio Xingu:
Parte do saber cosmológico e da vida ritual depende de modo crucial dos xamãs, e não existem mais xamãs entre os Yudjá desde os anos 1980.
Algumas pessoas tentaram, fazendo uso dos remédios apropriados, mas faltou-lhes coragem, desistiram com medo, como relatou o capitão em 1989: "Eu me defrontei com uma onça e não quis preparar [o remédio] arïpa de novo. Tive medo que acontecesse outra vez. Acho perigoso — a onça brincou comigo! Bebi apenas um pouquinho e tomei um único banho [do remédio]. Depois de alguns dias fui pescar, e a onça avançou em minha direção na hora em que flechei um tucunaré. Aproximou-se de mim e me mostrou os dentes, peguei o arco, tentei bater nela, mas correu. Eu não tinha flecha de caça; e minhas flechas de pesca, duas apenas, nem as tinha arrancado dos peixes ainda. Foi um perigo! Pensei que ia me pegar. Por isso peguei o arco e brandi, a onça recuou um pouco e ficou me fitando. Arranquei as flechas dos peixes, matei-os e disse à onça, venha de novo! Pretendia flechá-la, mas foi embora. É muito perigoso!
Se fosse em sonho, tudo bem, se a onça me aparecesse dizendo que está brincando comigo, tudo bem. Mas não foi em sonho.”
Triste não?
Eles estão perdendo o conhecimento e sem o conhecimento perderam a fé na magia.
Axé!
To dentro !
ResponderExcluirSe puderem que tal neste sabado no TPM?
Podemos organizar um cronograma de trabalho
e conversar sobre tudo isso.
abracos
Sidney
PS: Seo Fernando por email envio meu cel. O Sr pode repassar para o Bitty
Sidney Oliveira
Jurema:
ResponderExcluirA força do trabalho coletivo é essa... Entramos com o que sabemos e, principalmente, com o que nao sabemos. So ensina aquele que aprende.
A grande questao é o desejo... Se ele esta implicado e se nos estamos comprometidos e acreditamos.
abraco
Sidney
Boa tarde pai Bitty...Agradeço o convite. Amaria ir na sua gira novamente. E seria muito bacana aprender com vcs esse estudo todo ( porque eu não sei nada)
ResponderExcluirMas estarei por aqui lendo o que vcs postarem. E o que precisarem de mim e, eu souber estarei pronta para ajudar!!!
Um grande abraço Luna.
Muito boa inciativa, Pai Bitty!
ResponderExcluirBom, tenho uma câmera filmadora. Posso fazer umas filmagens. Mas aviso, desde já, que sou a mais amadora das amadoras. rsrs! Dá pra ter um arquivo, pelo menos.
E aviso também que, apesar do interesse, não sei nada do assunto. Vou para aprender!
Saravá! Salve a Umbanda dos Pajés.
Pai Fernando,
ResponderExcluirpor um ano fui médium de corrente na gira de segunda feira. Tive que dar um tempo por causa dos meus estudos.
Quando estava para sair,comecei a pensar muito no Caboclo das 7 Encruzilhadas. Procurei na internet algumas
informações e tive a de que ele foi a entidade que iniciou o médium Zélio de Morais. Li também que há muito tempo
esse caboclo não vem para firmar ponto.
Para aproveitar o tópico sobre os índios,
gostaria muito de saber mais sobre essa entidade e se essas informações que obtive estão corretas.
Juliana...
Amei a idéia dos estudos sobre a Umbanda dos Pajés! Qualquer um pode ir no sabado ?
ResponderExcluirBitty, responda para a Lisangela. FMG
ResponderExcluirolha... se não precisar ser profissional o fotógrafo: eu me escalo.:)
ResponderExcluireheh.
bjo!
Lisangela, aí o meu e-mail: bittencourt7@pc.pr.gov.br
ResponderExcluirO Sidney está abrindo um e-mail para o grupo!!!
...o encontro aconteceu neste sábado com os integrantes do arquivo blog - India YANOMAMI!
Trata-se, de um grupo aberto para pesquisas e vivências -...para todos os interessados nos conhecimentos das tradições antigas:.... - cosmologias, mitos, ritos e rituais das etnias da Umbanda!
....É um grupo do Terreiro do Pai Maneco!!!...Para compartilhar o conhecimento aqui com o Pai Fernando e, no site do Terreiro!....Forte Abraço Fraterno - todos!!!!....Bitty de Ogum
...Sidney, é contigo!...Axé!!!!!...
Boa tarde,
ResponderExcluirSó abri o blog hoje (segunda-feira) mas também gostaria de participar deste estudo sobre a Umbanda dos Pajés. Já foi realizada alguma reunião??? A próxima será sábado dia 06/06??
Descobri este final de semana que minha tataravó era índia caigangue de União da Vitória.
Um forte abraço para o Pai Fernando e para o Pai Bitty (agradeço o estudo feito em razão dos índio Yamonamis).
Um grande axé para todos!!
Carolina, fale e combine com o Bitty. FMG
ResponderExcluirCarol, amigos e amigas
ResponderExcluirPara participar do projeto é só mandar um email para a conta que abrimos, a saber:
tpm.pages@hotmail.com
formaremos uma rede p trocar material e marcar reunioes e visitas a serem feitas.
abraco a todos
Sidney Oliveira
Pai Fernando, gostaria de informar aqui a data para o segundo encontro dos integrantes do arquivo blog: INDIA YANOMAMI - projeto: UMBANDA DOS PAJÉS.
ResponderExcluirDia 13 de junho, sábado, às 16h00 lá no Terreiro do Pai Maneco!
Assunto: estudos sobre o Caboclo Sete Encruzilhadas; organização para uma visita na aldeia Guarani - em Piraquara, para o mês de julho!
Vossa Benção de AXÉ, com um Forte Abraço Fraterno! Bitty de Ogum.
Legal Bitty
ResponderExcluirEstarei lá!
Abraço Fraterno